Lição 5 - Atos + Paulo
Estudos bíblicos, charges e ilustrações desenvolvidos para EBD da Igreja Batista de Barão da Taquara. (Classe Samuel)
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
quinta-feira, 22 de julho de 2010
LIÇÃO 1 FÉ X RAZÃO - COMO CRER E PENSAR SEM ENTRAR EM CRISE?
Basta Clicar em um link de cada vez para assistir as aulas.
(esta lição está em seis vídeos de 10 minutos cada).
http://www.youtube.com/watch?v=Sciojmb1E6M
http://www.youtube.com/watch?v=F7Nww0-qnEQ
http://www.youtube.com/watch?v=g6kkM4UDb9I
http://www.youtube.com/watch?v=5pcKFa4NeTM
http://www.youtube.com/watch?v=ma06t5G3ajQ
http://www.youtube.com/watch?v=rkLUFdyk0YA
quinta-feira, 15 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
sexta-feira, 9 de julho de 2010
quinta-feira, 10 de junho de 2010
quarta-feira, 2 de junho de 2010
segunda-feira, 17 de maio de 2010
sexta-feira, 14 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
continuação
Existe antídoto para controlar o incrível Hulk
que habita em cada um de nós?
que habita em cada um de nós?
Temos mesmo que aprender a conviver com essa potência para destruição que está arraigada em nossa constituição? Estamos mesmo condenados a uma vida compar-tilhada com o nosso lado mais medonho, irracional, inconsequente e incontrolável?
A resposta é não. Mas, a resposta também pode ser sim.
A afirmação negativa se deve à trama da saga do super-herói em questão. Em ‘O Incrível Hulk”, fica evidente que, sozinho, é impossível controlar essa ‘monstruosidade’ que arrebata nossos desejos. Na história original dos quadrinhos, o Hulk é o selvagem e poderoso alter-ego do Dr. Robert Bruce Banner, um cientista que foi atingido por “raios gama”, enquanto salvava um adolescente durante o teste militar de uma bomba por ele desenvolvida. Foi justamente este adolescente, Rick Jones, que tornou-se o companheiro de Banner, ajudando-o a manter o Hulk sob controle, e a mantê-lo longe dos ataques dos militares, que viam na criatura uma ameaça. Na versão do cinema, que é diferente desta, existe também um contraponto externo. É a filha do general, amiga de trabalho, ‘paixão’ de Bruce. Independente da versão apresentada, é de fora, é de um outro, e não do próprio Hulk, que surge a esperança de normalidade, de cura. Porque o conflito está dentro dele e, ainda que a cura deva ocorrer neste campo, é necessário acontecer uma ajuda de fora. E, não é justamente o que diz o apóstolo? Faço o que não quero e acabo não fazendo o que deveria. Existe uma guerra acontecendo e o campo de batalha somos nós mesmos, enquanto sers humanos. Daí porque devemos procurar solução do lado de fora.
Mas, como conseguir ajuda, se todos os seres humanos estão na mesma condição? O que fazer se estamos todos vivendo o mesmo drama – ainda que alguns de nós não tenhamos percebido a extensão da situação? Por mais que se procure, que se invista nessa busca, investigação não há ninguém, não há saída. “De perto ninguém é normal” . Todos pecaram. Todos erramos, agredimos, ferimos e guerreamos com as nossas próprias entranhas. É o que está registrado em Romanos, no versículo vinte e três do capítulo três: Todos pecaram e separados estão da convivência pacífica consigo mesmo, com o mundo e com Deus – da Glória de Deus.
Deste texto surge a idéia de que todos estamos perdidos. Marcados pela destruição, pelo bizarro, pela desumanidade a que o pecado nos aprisiona. E essa é a pior das prisões. Não há como fugir de nós mesmos. É essa consciência que faz Paulo afirmar: “Como sou infeliz!” e questionar: “Quem me livrará deste corpo que me leva para a morte?”
Não há o que fazer. Não há como se esconder. Não há solução. Não existe salvação. É fato, que diante disso, alguns preferem sublimar, ou ainda transferir responsabilidade ou culpa. Ainda há também, os que optam por ignorar e viver fugindo de si mesmos apesar de saberem que nunca conseguirão fazê-lo.
Mas, a resposta à pergunta inicial também pode ser sim. Sim, existe antídoto para controlar o ‘monstro indomável’ dentro de nós. E esse remédio é um presente, dádiva, Graça de Deus! Nós não podemos fazer nada. É extraordinariamente inexplicável. Muito mais do que de repente, recebemos a boa notícia do presente de Deus. Só Deus mesmo para interferir. Só o ‘totalmete outro ’ para proporcionar à solução.
Jesus Cristo,
o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação. Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus.
(Rms 4.25 e 5.1 e 2)
“Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne,
Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado,
pelo pecado condenou o pecado na carne; (Rm 8.3)
Este é o centro do cristianismo. Somos salvos, fomos salvos e seremos salvos, sem nenhum mérito. Está lembrado? Não há o que fazer. Nada. Essa salvação é oferecida unica e exclusivamente pela Graça. É presente de Deus para nós. E, como isso ocorre? É tão simples que complica. Deus se fez um de nós, um ser humano, mas sem essa ‘praga interna’ que levamos, isto é, sem pecado. Deus estava em Cristo . Ele apresentou o antídoto. E, o remédio é amargo: morte. Isso mesmo, morrer é a solução. Ele provou disso. Cristo se fez pecado por nós e matou o pecado, morrendo na cruz. Mas, como assim, você pode perguntar? Ele venceu o pecado, não apenas em sua morte, mas em sua ressurreição. Somente se unindo a Cristo, em sua morte e em sua vida ressurreta, experimentaremos o antídoto para controlar o “Hulk” que habita em nós. Como assim? -- você poderia questionar -- se a ‘crise’ do apóstolo é registrada depois de sua aproximação, depois de ter sido aceito por Cristo? Nada como um versículo após o outro...
Agora já não existe nenhuma condenação
para as pessoas que estão unidas com Cristo Jesus. (Rm 8.1)
A cura, o antídoto está ao nosso alcance. Cristo. Devemos ter fé em Cristo e, por causa dessa fé. Nele recebemos a Graça, a Dádiva, o Presente. E qual é o presente? Sermos salvos. Salvos de nós mesmos, salvos dessa ‘praga que diminui a nossa condição humana, voltarmos a essência de nossa humanidade e, com isso, vivermos em paz com Deus, com a natureza, conosco mesmo e com o semelhante. Mas, não se iluda, o remédio, o antídoto, experimentamos nesse ato de fé, mas o efeito, é um processo gradativo. Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita. (Rm 8.11).
Não preciso conviver com essa ‘desumanidade incontrolável’. Ainda que tenha consciência desse conflito dentro de mim, ele já não deixou de ser ‘incontrolável’. Busco solução no único que pode controlar o ‘monstro medonho’. Cristo que habita em mim por meio do seu Espírito. Que Graça maravilhosa! Esse inexplicável amor de Deus é tão intenso, tão maravilhosamente inenarrável que também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. (Rm 8.26)
Você percebeu que a história do Hulk é só uma alegoria do que ocorre dentro de nós, com nossas características humanas. Segundo Jacques Marny , “eles são personagens vivos, mágicos da ilusão e da fantasmagoria, mas também são mestres do sonho e símbolo do desejo de poder”. E, nesse texto, o que fiz, na realidade, foi olhar no espelho e perceber que a ‘maldição’ do Incrível do Hulk, a narrativa do apóstolo Paulo em sua crise só refletem o que está arraigado também dentro de mim.
Fim.
A resposta é não. Mas, a resposta também pode ser sim.
A afirmação negativa se deve à trama da saga do super-herói em questão. Em ‘O Incrível Hulk”, fica evidente que, sozinho, é impossível controlar essa ‘monstruosidade’ que arrebata nossos desejos. Na história original dos quadrinhos, o Hulk é o selvagem e poderoso alter-ego do Dr. Robert Bruce Banner, um cientista que foi atingido por “raios gama”, enquanto salvava um adolescente durante o teste militar de uma bomba por ele desenvolvida. Foi justamente este adolescente, Rick Jones, que tornou-se o companheiro de Banner, ajudando-o a manter o Hulk sob controle, e a mantê-lo longe dos ataques dos militares, que viam na criatura uma ameaça. Na versão do cinema, que é diferente desta, existe também um contraponto externo. É a filha do general, amiga de trabalho, ‘paixão’ de Bruce. Independente da versão apresentada, é de fora, é de um outro, e não do próprio Hulk, que surge a esperança de normalidade, de cura. Porque o conflito está dentro dele e, ainda que a cura deva ocorrer neste campo, é necessário acontecer uma ajuda de fora. E, não é justamente o que diz o apóstolo? Faço o que não quero e acabo não fazendo o que deveria. Existe uma guerra acontecendo e o campo de batalha somos nós mesmos, enquanto sers humanos. Daí porque devemos procurar solução do lado de fora.
Mas, como conseguir ajuda, se todos os seres humanos estão na mesma condição? O que fazer se estamos todos vivendo o mesmo drama – ainda que alguns de nós não tenhamos percebido a extensão da situação? Por mais que se procure, que se invista nessa busca, investigação não há ninguém, não há saída. “De perto ninguém é normal” . Todos pecaram. Todos erramos, agredimos, ferimos e guerreamos com as nossas próprias entranhas. É o que está registrado em Romanos, no versículo vinte e três do capítulo três: Todos pecaram e separados estão da convivência pacífica consigo mesmo, com o mundo e com Deus – da Glória de Deus.
Deste texto surge a idéia de que todos estamos perdidos. Marcados pela destruição, pelo bizarro, pela desumanidade a que o pecado nos aprisiona. E essa é a pior das prisões. Não há como fugir de nós mesmos. É essa consciência que faz Paulo afirmar: “Como sou infeliz!” e questionar: “Quem me livrará deste corpo que me leva para a morte?”
Não há o que fazer. Não há como se esconder. Não há solução. Não existe salvação. É fato, que diante disso, alguns preferem sublimar, ou ainda transferir responsabilidade ou culpa. Ainda há também, os que optam por ignorar e viver fugindo de si mesmos apesar de saberem que nunca conseguirão fazê-lo.
Mas, a resposta à pergunta inicial também pode ser sim. Sim, existe antídoto para controlar o ‘monstro indomável’ dentro de nós. E esse remédio é um presente, dádiva, Graça de Deus! Nós não podemos fazer nada. É extraordinariamente inexplicável. Muito mais do que de repente, recebemos a boa notícia do presente de Deus. Só Deus mesmo para interferir. Só o ‘totalmete outro ’ para proporcionar à solução.
Jesus Cristo,
o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação. Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus.
(Rms 4.25 e 5.1 e 2)
“Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne,
Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado,
pelo pecado condenou o pecado na carne; (Rm 8.3)
Este é o centro do cristianismo. Somos salvos, fomos salvos e seremos salvos, sem nenhum mérito. Está lembrado? Não há o que fazer. Nada. Essa salvação é oferecida unica e exclusivamente pela Graça. É presente de Deus para nós. E, como isso ocorre? É tão simples que complica. Deus se fez um de nós, um ser humano, mas sem essa ‘praga interna’ que levamos, isto é, sem pecado. Deus estava em Cristo . Ele apresentou o antídoto. E, o remédio é amargo: morte. Isso mesmo, morrer é a solução. Ele provou disso. Cristo se fez pecado por nós e matou o pecado, morrendo na cruz. Mas, como assim, você pode perguntar? Ele venceu o pecado, não apenas em sua morte, mas em sua ressurreição. Somente se unindo a Cristo, em sua morte e em sua vida ressurreta, experimentaremos o antídoto para controlar o “Hulk” que habita em nós. Como assim? -- você poderia questionar -- se a ‘crise’ do apóstolo é registrada depois de sua aproximação, depois de ter sido aceito por Cristo? Nada como um versículo após o outro...
Agora já não existe nenhuma condenação
para as pessoas que estão unidas com Cristo Jesus. (Rm 8.1)
A cura, o antídoto está ao nosso alcance. Cristo. Devemos ter fé em Cristo e, por causa dessa fé. Nele recebemos a Graça, a Dádiva, o Presente. E qual é o presente? Sermos salvos. Salvos de nós mesmos, salvos dessa ‘praga que diminui a nossa condição humana, voltarmos a essência de nossa humanidade e, com isso, vivermos em paz com Deus, com a natureza, conosco mesmo e com o semelhante. Mas, não se iluda, o remédio, o antídoto, experimentamos nesse ato de fé, mas o efeito, é um processo gradativo. Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita. (Rm 8.11).
Não preciso conviver com essa ‘desumanidade incontrolável’. Ainda que tenha consciência desse conflito dentro de mim, ele já não deixou de ser ‘incontrolável’. Busco solução no único que pode controlar o ‘monstro medonho’. Cristo que habita em mim por meio do seu Espírito. Que Graça maravilhosa! Esse inexplicável amor de Deus é tão intenso, tão maravilhosamente inenarrável que também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. (Rm 8.26)
Você percebeu que a história do Hulk é só uma alegoria do que ocorre dentro de nós, com nossas características humanas. Segundo Jacques Marny , “eles são personagens vivos, mágicos da ilusão e da fantasmagoria, mas também são mestres do sonho e símbolo do desejo de poder”. E, nesse texto, o que fiz, na realidade, foi olhar no espelho e perceber que a ‘maldição’ do Incrível do Hulk, a narrativa do apóstolo Paulo em sua crise só refletem o que está arraigado também dentro de mim.
Fim.
Existe antídoto para controlar o incrível Hulk?
O Incrível Hulk é um dos personagens mais conhecidos das Histórias em Quadrinhos. O enredo do incrível Hulk fez parte da revolução dos quadrinhos, iniciada com o Quarteto Fantástico. Naquele período, rotulado de ‘corrida pelo espaço’, o pessoal da Marvel Comics cresceu muito em relação à sua concorrente, DC Comics. Isso ocorreu, basicamente, pela escolha da estratégia de contextualização dos seus personagens, totamente ajustados com o espírito que impregnava aquele momento. Daí, a razão de se utilizar o efeverscente questionamento de valores morais, éticos e religiosos e, de mostrar o medo do desconhecido, que se instalava na sociedade em função das grandes pesquisas e descobertas da ciência. É só você observar que a maioria desses novos ‘super’, adquiriram seus poderes durante pesquisas científicas, diferente do que ocorria com os já afamados e ‘clássicos’ Batman, Super-Homem, Mulher Maravilha, etc. Dentre as histórias e personagens da Marvel, que refletiam esta realidade social, estava o Incrível Hulk. O personagem nasceu em 1962 nos EUA, por Jack Kirby, nos desenhos e Stan Lee, nos roteiros e argumentos. Inspirado no livro de Louis Stevenson – The Strange Case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde (no Brasil, Dr. Jekyll e Sr. Hyde ou, também, O Médico e o Monstro). Mas, isso é outra história.
Na década de 80, o Incrível Hulk teve uma versão para TV, um pouco modificada, é verdade, mas tudo ‘coordenado’ (marketing puro), por um dos seus famosos criadores. Foi exatamente essa versão popular para a TV que me aproximou do tema proposto e, que estimulou minha grande empatia com o personagem. Talvez ‘Freud explique’. Eu vivia a exuberância de um adolescente...
Mas, a realidade é que você conhece bem o enredo da história do Incrível do Hulk e eu “não tô a fim” de compartilhar a história por trás da história dos quadrinhos, ainda que ache o tema super interessante (até parece nome de revista!).
Às vezes fico me perguntando (e você não tem nada com isso, é verdade) por que será, que vez por outra, volta à minha mente a a imagem dos quadrinhos? Para não ser indelicado, afirmo que existem pelo menos, em minha análise rasteira, duas explicações. A primeira é porque gosto das artes, dos desenhos, das histórias. O que me deixa agarrado à infância, e disso, com certeza, não vou, nem quero me livrar. A segunda razão de afinar com a história é que, naquela época eu vivia uma crise de ‘chamada ministerial’ massacrante. Daí, então, o medo do desconhecido e o pavor da minha consciente limitação, me empurravam para a busca das respostas essenciais da vida. De onde eu vim? Para onde vou? Qual a segurança que tenho nisso? O que fazer? Como decidir, ou ainda, por que tenho que decidir agora? Essas coisas que qualquer adolescente, pelo menos daquela década, vivia.
E agora, depois de mais de... ‘deixa pra lá’, porque voltar a história do Incrivel Hulk? Respondo novamente e, de forma comportada. Porque reli o capítulo sete do livro de Romanos:
Eu não entendo o que faço, pois não faço o que gostaria de fazer. Pelo contrário, faço justamente aquilo que odeio. Se faço o que não quero, isso prova que reconheço que a lei diz o que é certo. E isso mostra que, de fato, já não sou eu quem faz isso, mas o pecado que vive em mim é que faz. Pois eu sei que aquilo que é bom não vive em mim, isto é, na minha natureza humana. Porque, mesmo tendo dentro de mim a vontade de fazer o bem, eu não consigo fazê-lo. Pois não faço o bem que quero, mas justamente o mal que não quero fazer é que eu faço. Mas, se faço o que não quero, já não sou eu quem faz isso, mas o pecado que vive em mim é que faz. Assim eu sei que o que acontece comigo é isto: quando quero fazer o que é bom, só consigo fazer o que é mau. Dentro de mim eu sei que gosto da lei de Deus. Mas vejo uma lei diferente agindo naquilo que faço, uma lei que luta contra aquela que a minha mente aprova. Ela me torna prisioneiro da lei do pecado que age no meu corpo. Como sou infeliz! Quem me livrará deste corpo que me leva para a morte? Romanos 7. 15 a 24 BLH
Pois então, é desse caldeirão (sociedade, manifestação através da arte, história pessoal e Bíblia), que convido você a pensar comigo: Faz mesmo sentido reler o texto do apóstolo pensando no personagem das HQ? Para mim, a fala – com alguma adaptações de discurso – poderia estar tanto na boca de um quanto na do outro.
E aí, existe antídoto para o Hulk que habita em cada um de nós?
Os psicanalistas de plantão já fizeram vários estudos a respeito desse impacto dos ‘contos de fadas’ e das fantásticas histórias dos super-heróis. Vale a pena, por exemplo, dar uma olhadela no Livro de Bruno Bettelhien - Pscanálise dos Contos de Fadas, que tive de ler, enquanto estudava Artes Plásticas. Não há como negar, e não precisa ser um “psicólogo de boteco” para entender que o mundo dos super-heróis é um mundo de fantasia, produzido pela imaginação, e, por isso mesmo locus de manifestação do inconsciente . Ficou chique, né? Mas, em outras palavras, é o tal lugar (lócus) de mostrarmos quem na realidade somos. De apresentar o que está escondido em nossa ‘cachola’. Segundo um sociólogo que estudou as HQ, Jacques Marny, “eles são personagens vivos, mágicos da ilusão e da fantasmagoria, mas também são mestres do sonho e símbolo do desejo de poder” .
‘Caraca’, não sei se com você é assim, mas para mim é um achado, perceber isso. Muito curioso mesmo, observar que essa ruptura dos limites faz desses personagens um ‘super-homem’, um ‘super-poderoso’, um ‘Incrível’. E eu, (não sou eu apenas, não é mesmo?) me vejo no lugar dele. E me projeto para também superar a injustiça, resolvendo tudo sozinho, através de meus “super poderes”. Um, que como eu, que é fraco, destituído de poder e, dominado, se levanta, passa por cima de todas as suas limitações e realiza de forma extraordinária, heróica, seu intento de justiça e salva a situação. É assim que acontece com Super-homem, Homem-Aranha, nosso ‘monstro verde’, o incrível Hulk e também comigo. No entanto, como acontece comigo (pelo jeito também com o apóstolo Paulo) e com o grande ‘Gigante Esmeralda”, possuímos uma característica diferente dos demais. O poder do Hulk foi causado por um acidente, como também acontece no caso do Homem Aranha, mas o Hulk perde, diferente do “aracnídeo poderoso”, a consciência de quem era, o bom humor e a proximidade dos outros seres humanos. Isso causa ao ‘Grande e Incrível Hulk’ uma melancolia, uma dor tão grande, que ele bem poderia expressar o mesmo que o apóstolo Paulo: ‘quem me livrará desse corpo que me leva a morte’. Como, o que fazer, para controlar os efeitos da ‘irradiação’ dentro do Hulk, ou os efeitos do pecado em todos nós, seres humanos?
Na década de 80, o Incrível Hulk teve uma versão para TV, um pouco modificada, é verdade, mas tudo ‘coordenado’ (marketing puro), por um dos seus famosos criadores. Foi exatamente essa versão popular para a TV que me aproximou do tema proposto e, que estimulou minha grande empatia com o personagem. Talvez ‘Freud explique’. Eu vivia a exuberância de um adolescente...
Mas, a realidade é que você conhece bem o enredo da história do Incrível do Hulk e eu “não tô a fim” de compartilhar a história por trás da história dos quadrinhos, ainda que ache o tema super interessante (até parece nome de revista!).
Às vezes fico me perguntando (e você não tem nada com isso, é verdade) por que será, que vez por outra, volta à minha mente a a imagem dos quadrinhos? Para não ser indelicado, afirmo que existem pelo menos, em minha análise rasteira, duas explicações. A primeira é porque gosto das artes, dos desenhos, das histórias. O que me deixa agarrado à infância, e disso, com certeza, não vou, nem quero me livrar. A segunda razão de afinar com a história é que, naquela época eu vivia uma crise de ‘chamada ministerial’ massacrante. Daí, então, o medo do desconhecido e o pavor da minha consciente limitação, me empurravam para a busca das respostas essenciais da vida. De onde eu vim? Para onde vou? Qual a segurança que tenho nisso? O que fazer? Como decidir, ou ainda, por que tenho que decidir agora? Essas coisas que qualquer adolescente, pelo menos daquela década, vivia.
E agora, depois de mais de... ‘deixa pra lá’, porque voltar a história do Incrivel Hulk? Respondo novamente e, de forma comportada. Porque reli o capítulo sete do livro de Romanos:
Eu não entendo o que faço, pois não faço o que gostaria de fazer. Pelo contrário, faço justamente aquilo que odeio. Se faço o que não quero, isso prova que reconheço que a lei diz o que é certo. E isso mostra que, de fato, já não sou eu quem faz isso, mas o pecado que vive em mim é que faz. Pois eu sei que aquilo que é bom não vive em mim, isto é, na minha natureza humana. Porque, mesmo tendo dentro de mim a vontade de fazer o bem, eu não consigo fazê-lo. Pois não faço o bem que quero, mas justamente o mal que não quero fazer é que eu faço. Mas, se faço o que não quero, já não sou eu quem faz isso, mas o pecado que vive em mim é que faz. Assim eu sei que o que acontece comigo é isto: quando quero fazer o que é bom, só consigo fazer o que é mau. Dentro de mim eu sei que gosto da lei de Deus. Mas vejo uma lei diferente agindo naquilo que faço, uma lei que luta contra aquela que a minha mente aprova. Ela me torna prisioneiro da lei do pecado que age no meu corpo. Como sou infeliz! Quem me livrará deste corpo que me leva para a morte? Romanos 7. 15 a 24 BLH
Pois então, é desse caldeirão (sociedade, manifestação através da arte, história pessoal e Bíblia), que convido você a pensar comigo: Faz mesmo sentido reler o texto do apóstolo pensando no personagem das HQ? Para mim, a fala – com alguma adaptações de discurso – poderia estar tanto na boca de um quanto na do outro.
E aí, existe antídoto para o Hulk que habita em cada um de nós?
Os psicanalistas de plantão já fizeram vários estudos a respeito desse impacto dos ‘contos de fadas’ e das fantásticas histórias dos super-heróis. Vale a pena, por exemplo, dar uma olhadela no Livro de Bruno Bettelhien - Pscanálise dos Contos de Fadas, que tive de ler, enquanto estudava Artes Plásticas. Não há como negar, e não precisa ser um “psicólogo de boteco” para entender que o mundo dos super-heróis é um mundo de fantasia, produzido pela imaginação, e, por isso mesmo locus de manifestação do inconsciente . Ficou chique, né? Mas, em outras palavras, é o tal lugar (lócus) de mostrarmos quem na realidade somos. De apresentar o que está escondido em nossa ‘cachola’. Segundo um sociólogo que estudou as HQ, Jacques Marny, “eles são personagens vivos, mágicos da ilusão e da fantasmagoria, mas também são mestres do sonho e símbolo do desejo de poder” .
‘Caraca’, não sei se com você é assim, mas para mim é um achado, perceber isso. Muito curioso mesmo, observar que essa ruptura dos limites faz desses personagens um ‘super-homem’, um ‘super-poderoso’, um ‘Incrível’. E eu, (não sou eu apenas, não é mesmo?) me vejo no lugar dele. E me projeto para também superar a injustiça, resolvendo tudo sozinho, através de meus “super poderes”. Um, que como eu, que é fraco, destituído de poder e, dominado, se levanta, passa por cima de todas as suas limitações e realiza de forma extraordinária, heróica, seu intento de justiça e salva a situação. É assim que acontece com Super-homem, Homem-Aranha, nosso ‘monstro verde’, o incrível Hulk e também comigo. No entanto, como acontece comigo (pelo jeito também com o apóstolo Paulo) e com o grande ‘Gigante Esmeralda”, possuímos uma característica diferente dos demais. O poder do Hulk foi causado por um acidente, como também acontece no caso do Homem Aranha, mas o Hulk perde, diferente do “aracnídeo poderoso”, a consciência de quem era, o bom humor e a proximidade dos outros seres humanos. Isso causa ao ‘Grande e Incrível Hulk’ uma melancolia, uma dor tão grande, que ele bem poderia expressar o mesmo que o apóstolo Paulo: ‘quem me livrará desse corpo que me leva a morte’. Como, o que fazer, para controlar os efeitos da ‘irradiação’ dentro do Hulk, ou os efeitos do pecado em todos nós, seres humanos?
Afinal, existe antídoto para o Hulk que habita em cada um de nós?
Temos mesmo que aprender a conviver com essa potência para destruição que está arraigada em nossa constituição? Estamos mesmo condenados a uma vida compar-tilhada com o nosso lado mais medonho, irracional, inconsequente, incontrolável?
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